domingo, 3 de janeiro de 2016

Flores de mandacaru (parte III): Memória da Família Oliveira Carneiro, C...

Flores do Mandacaru (parte V): Memória da Família Oliveira Carneiro, de ...

Flores do Mandacaru (parte VI): Memória da Família Oliveira Carneiro, de...

Um ano de 2016 repleto de bem viver!

Ainda em tempo de desejar a todas as pessoas que fazem parte da ciranda de minha vida um feliz ano novo, venho aqui deixar uma mensagem, fruto do que tenho pensado, meditado e refletido nestes dias. Quase sempre é assim: natal, ano novo, datas significativas, naturalmente fico introspectiva, mas meu aparente silêncio é um profundo sentir e estar com a humanidade, com as pessoas que amo e com a natureza, nossa irmã. Este ano, de forma diferente, eu também estava com o irmão Rio Doce e toda biodiversidade vítima do crime socioambiental hediondo ocorrido em Mariana, MG, e que atingiu o Brasil e todo o universo. Quero desejar a todas e todos e lutar por isto: que vivamos o tempo não com a concepção do ocidente, de um tempo linear, vindo de um passado que passa por um presente e vai para um futuro. Eu lhes desejo viver 2016 com a concepção andina, em que o tempo é circular. O presente é contínuo, de modo que passado e futuro acabam se fundindo em um só. Não conceber nada como estático, pois tudo está em movimento. Buscar a ideia do bem viver, que é viver a vida em um tempo que sempre é presente. Que acolhamos a irmã natureza, a Pachamama, como sujeito de direitos. Defendamos a dignidade humana e planetária e que, sobretudo, para isso, possamos aprender com com nossos irmãos e irmãs de culturas ancestrais, nossos irmãos indígenas, quilombolas, negros, ciganos, catadores de materiais recicláveis, dentre outros. Eles têm muito a dizer e a nos ensinar. Eu lhes desejo um ano de 2016 repleto de Bem viver!

Flores do Mandacaru (parte II): Memória da Família Oliveira Carneiro, de...

Flores do Mandacaru (parte IV): Memória da Família Oliveira Carneiro, de...

De Candeal, BA: Luiz Carneiro, Antônio Carneiro e Lourdes Araújo. Histór...

Flores do Mandacaru (parte I): Memória da Família Oliveira Carneiro, de ...

Flores do Mandacaru (parte VII): Memória da Família Oliveira Carneiro, d...

Documentário "Quem foi que disse: sobre a causa sagrada de Darwin", com participação do violeiro Pereira da Viola



Documentário "Quem foi que disse: sobre a causa sagrada de Darwin", com participação do violeiro Pereira da Viola 

Contribui com aqueles que querem entender mais a fundo as causas da discriminação e do preconceito racial da nossa sociedade brasileira. Darwin, ao visitar o Brasil ficou admirado com a beleza exuberante da Mata Atlântica, que já está quase toda devastada, e ficou escandalizado  ao visitar uma fazenda de café, em 1832, e ver os negros escravizados sendo chibatados. Darwin disse que não voltaria ao Brasil, porque a escravidão é inadmissível. Pior é que a escravidão não é barbárie do passado, continua existindo no Brasil contemporâneo de mil formas: no agronegócio da monocultura da cana, da soja etc. A CPT aponta a existência de mais de 30 mil trabalhadores submetidos à situação análoga à de escravidão. Nos telecentros também o regime é de “escravidão”. Nas empresas terceirizadas também. Em 4,8 milhões de família sem-casa há muito de escravidão também. Etc e etc. Vale a pena parar um pouquinho o seu tempo e assisti-lo no link, abaixo.